sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CONTINUANDO A FALAR SOBRE O PULSO



        Como necessitamos de um movimento cíclico e constante para vivenciarmos de forma consciente o fluir do tempo, a música, reflexo de nós mesmos enquanto vivendo neste espaço tempo planetário, se manifesta em ciclos, pulsos, entre pulsos, compassos e suas subdivisões. Assim, cada música molda o tempo de modo particular e imprime na alma humana uma experiência concreta de suas qualidades rítmicas essenciais.
Vamos pensar da seguinte maneira: uma partitura musical como um círculo virtual. Dentro desse circulo há ciclos e dentro dos ciclos pulsos entre os pulsos o espaço onde os fenômenos musicais acontecem. Além desse círculo é a eternidade que não conseguimos compreender, mas a música e suas ressonâncias ultrapassam a linha virtual do círculo e se estende ao infinito. Então, dentro de um espaço tempo delineado por nosso sistema cerebral é que conseguimos perceber a música que está além desse espaço tempo e em toda a creação.

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